Instituto José Maciel

Maria Olímpia Ferreira

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Lembro-me bem das andanças de meu pai por vários sítios e vilas do agreste norte-rio-grandense, das dificuldades passadas, da pobreza, do sacrifício do chefe de família responsável para manter uma família não muito pequena com parcos vencimentos de professor primário. Mas o velho Antonio Corcino de Macedo (hoje nos seus maravilhosos 96 anos), nunca esmoreceu, e a par da missão sublime de ensinar, sempre arranjava umas terrinhas para um plantio de feijão, milho, mandioca, frutas, etc., que na safra complementava o pouco que ganhava pelo Estado. E assim, desde Jacobina, onde começou sua faina educativa, e onde o autor dessas linhas nasceu em 1º de março de 1920, passando por Pedra Branca, Itapitanga, Califórnia, Milharada e Jundiaí, sentimos todos nós seus filhos o quanto foi admirável o “velho” na sua luta, o velho veio ter um pouco de estabilidade em Jundiaí, vila bem povoada próxima  a cidade de Macaíba, e como as primeiras letras já me tinham sido ministradas por ele próprio, começamos a freqüentar o Grupo Escolar Auta de Souza, onde tivemos a ventura de conhecer a professora Maria Olímpia Ferreira, a quem prestamos nesta pequena reminiscência, a nossa homenagem:
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Sessao Solene homenageia Maria do Ceu Fernandes

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“Esta Casa mais uma vez abre suas portas para prestar justas homenagens a uma das mais importantes figuras políticas de nosso Estado: a ex-deputada estadual Maria do Céu Fernandes, a primeira mulher eleita deputada estadual no Brasil”. Assim o Presidente da Assembleia, deputado Robinson Faria, abriu o discurso em homenagem ao centenário de nascimento da ex-deputada. O Presidente ainda lembrou que o nosso Estado tem muita história nas conquistas das mulheres na política. Tivemos as primeiras eleitoras do Brasil, elegemos a primeira mulher prefeita da América Latina, elegemos uma mulher para comandar os destinos das duas maiores cidades e o Poder Executivo Estadual. “Se hoje o Brasil escolhe sua primeira Presidente da República é porque antes houve mulheres como Maria do Céu Fernandes, que abriram passagem para as futuras gerações”, afirmou o Robinson.

No Plenário estavam vários familiares da ex-deputada, como a filha Olindina Fernandes, e o filho e também ex-deputado estadual, o jurista Paulo de Tarso Fernandes. Nas galerias se fizeram presentes vários prefeitos e vereadores de diversas cidades do Estado. No discurso de agradecimento, feito por Paulo de Tarso, ele relembrou a luta da mãe, e contou histórias do fazer político da mãe ainda em Currais Novos. Lembrou que a mãe era ousada, e enfrentava as oligarquias destemidamente. “Sou um filho grato na emoção da saudade. Se tiramos lições do passado, devemos buscar esperanças para o futuro”.

Maria do Céu Fernandes nasceu em 6 de novembro de 1910, na cidade de Currais Novos.

Ela chegou a Assembleia Legislativa em 1934, ainda solteira, aos 24 anos, para um mandato curto de menos de 2 anos. A parlamentar foi eleita pelo Partido Popular, que era oposição a Getúlio Vargas. Maria do Céu era irmã do ex-governador Cortez Pereira, e pela passagem na Casa do Povo foi considerada uma das melhores oradoras.
 

ADEMILDE FONSECA

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Nasceu na localidade de Pirituba, no município de Macaíba, no estado do Rio Grande do Norte. Aos quatro anos de idade, foi viver com a família em Natal (RN) onde morou até o início da década de 1940. Desde criança gostava de cantar. Ainda na adolescência, começou a se interessar pelas serestas e travou conhecimento com músicos locais. Pouco mais tarde se casou com um desses seresteiros, Naldimar Gedeão Delfino. Com ele se mudou para o Rio de Janeiro em 1941. Seu nome oficial mudou sofreu duas alterações ao longo da vida. Foi registrada como Ademilde Ferreira da Fonseca. Ao casar com o violonista Naldimar Gideão Delfino mudou o nome para Ademilde Fonseca Delfino. Ao separar-se de Naldimar, adotou o nome artístico de Ademilde Fonseca como seu nome documental. Recebeu do instrumentista Benedito Lacerda o título de "Rainha do chorinho".

Dados Artísticos


Em 1942, se apresentou no programa Papel Carbono, de Renato Murce. No mesmo ano, acompanhada pelo regional de Benedito Lacerda interpretou durante uma festa o choro "Tico-Tico no Fubá", de Zequinha de Abreu, com letra de Eurico Barreiros. O flautista gostou tanto de sua interpretação que tomou a iniciativa de levá-la aos estúdios da gravadora Columbia, na época dirigida pelo compositor João de Barro (Braguinha).
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Bidu Sayao

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BIDU SAYÃO
Balduína de Oliveira Sayão, mais conhecida como Bidu Sayão, (Itaguaí, 11 de maio de 1902 — Rockport, Maine, 13 de março de 1999) foi uma célebre intérprete lírica brasileira.

Bidu Sayão começou estudando canto com Elena Teodorini, uma romena que então vivia no Brasil, e que a levou para a Romênia, onde ela continuou seus estudos. Mais tarde foi para Nice na França onde foi aluna de Jean de Reszke, um tenor polonês que ajudou a consolidar sua técnica vocal. Bidu Sayão estreou em 1926 no Teatro Costanzi de Roma, no papel de Rosina em O Barbeiro de Sevilha de Rossini. Sua estréia no Metropolitan Opera House de Nova Iorque se deu em 1937 no papel de Manon na ópera de Massenet. Foi parte do elenco do Metropolitan durante muitos anos. Arturo Toscanini era seu admirador, referindo-se a ela como la piccola brasiliana. Em fevereiro de 1938 cantou para o casal Roosevelt na Casa Branca. Roosevelt lhe ofereceu a cidadania estadunidense, mas ela recusou na hora. De acordo com a mesma, "no Brasil eu nasci e no Brasil morrerei". Entretanto ela morreu de pneumonia nos Estados Unidos em 1999, antes de completar 97 anos, sem realizar um de seus desejos: rever a Baia de Guanabara. Havia uma viagem agendada para este propósito no ano de seu centenário, mas a soprano faleceu antes disso. Ao morrer morava na cidade de Lincolnsville, no estado americano do Maine, onde residiu grande parte de sua vida.
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 Natal/RN - Brasil,